São diversos os fatores que afetam aquilo a que chamamos de "inteligência".
O principal componente é a habilidade que se tem de comunicar.
Um humano pode ser extremamente inteligente mas, se depender todo o
seu tempo a tentar sobreviver, então não restará tempo para o
pensamento.
Tempo livre é então um grande fator, e os golfinhos têm-no em abundância.
Em primeiro lugar, os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes
de "desligar" uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura
ao longo do dia.
Muito raramente "desligam" o cérebro completamente. Isto é necessário
porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada
8 minutos.
As únicas coisas que um golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar.
A comunicação entre espécies é também necessária. Os golfinhos usam
uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e
10 vezes mais alta em freqüência.
Para que um golfinho falasse com a nossa
velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone,
muito lento.
É muito difícil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também.
Outra particularidade na comunicação dos golfinhos é o sonar, que lhes
permite determinar as reações internas de outros golfinhos, humanos,
peixes, etc. Também através do sonar um golfinho consegue ver se alguém
está ferido ou não.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Sono
Os golfinhos por serem mamíferos e apresentarem respiração pulmonar devem constantemente realizar a hematose a partir do oxigênio presente na atmosfera,
tal fato obriga os golfinhos e muitos outros animais aquáticos dotados
de respiração pulmonar a subirem constantemente à superfície. Uma das
consequências desta condição é o sono baseado no princípio da alternação dos hemisférios cerebrais no qual somente um hemisfério cerebral torna-se inconsciente enquanto o outro hemisfério permanece consciente, capacitando a obtenção do oxigênio da superfície.
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